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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Subaltempo

Na pujança da insistência a tendência é a distância, e é de longe que observava sem nome ou identidade e a ele restou um olhar pra tela que nada dizia, nada falava não expressava nem foi ensinada a abraçar, que de mão-em-mão' a galinha enche prato, não é algo assim, tão sim, porque não está nem perto do certo ou quisto, e o domínio sobra ao sub alterno, sem tempo e ternura, pra alternar entre eles. 

Resta uma linha, mas ela tá rompendo antes de tudo ser dito, é tarde para sair pra longe é cedo pra estar tão perto, é logico que não é, mas o que há de lógica na geografia se o que tudo dizia é quem se calou, se o que não falou, conquistou, e se o passado foi mais futuro do que o presente, não estou ausente, só não sou onisciente pra saber de tudo que quer querer querendo, e foi se vendo que tudo desandou, o trilho não mais carrilhou a trilha que se perdia na confusão do tempo. Não sei se reparou mais a ampulheta deitada é infinita, não só porque o tempo não passa, mas porque passa a imagem do oito no leito, que não é raiz de nada e não tem fixação, pior do que o zero a esquerda, porque não tem nem lado escolhido, pior que o conflito dos aflitos que pelo menos sabem que é aflição o que sentem, e pra se mesmos não mentem sobre em que tempo verbal estão, se é, se foi, se vai, se fui.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Disfarçe sem farças


Heavy metal de mulherzinha, a arte do saber contida, o brilho do gostar escondido, e a fala intrínseca  seca e morgada, na afável quinta suave, uma história fragmentada em três momentos de dois importantes e apenas um primordial, o que faz ele ser o tal, é que foi no certo duvidoso, e o que era apenas comprimento, virou boa lembrança, esquecida como a bebida que você tomou ontem, ou antes que me esqueça, não quero deixar passar que foi por causa de lá que hoje tá escrito aqui, que não sei dizer o que é pra ser mais vai ser presente quando o passado é reavivado, vai ser hilário quando o palhaço passar a ser seu riso, vai ser fantástico quando a lagrima for de quatro olhos, quem sabe não junta, quem sabe não separa, mas para de especular que já tá ficando enjoado esse querer de contato fora da agenda, essa falta de merenda pra fome, essa ideia de que enxerguei  teu mundo através do teu binoculo, e nele estou imergido até a o fundo, que de profundo não tem nada ainda, porque algumas horas duram uma vida, mas pra outros é tempo perdido, perdido estou eu na igualdade de dois sozinhos, que eu não sei que carinho tem pelo outro, me explica sem conversar comigo, para que não me renda tão fácil a sua liberdade cativante, a seu ar de equilíbrio aventureiro a seu ser tão diferentemente igual ao que projetei querer.