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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A dama mais Bela

A dama mais bela, no belo relento.
Ela de tão bela, mais bela não há.
Apenas não é o que era pra estar.
A Dama mais bela, no belo tormento.

A dama tão bela que eu gosto dela
ela me convida pra um tango dançar
uma dança entre a tristeza e amar
E eu gosto dela da dama tão bela.

A dama que não perde a pose de dona
a dona que pousa de dama
Repousa na dança cigana
me engana que eu gosto mandona.

A moça, que dama, na hora da ajuda me estende a mão
a mão que eu quero não me quer mais não
nas mãos que ajudo procuro consolo
e nelas percebo o quanto sou tolo

As mãos que mudam me abrem os olhos
que por todos motivos do mundo eu molho
tais olhos os meus os meus que quero fechar
pra não vim a tona o que não quero enxergar.

A dama que hoje foge de mim para o meu pensamento
a dama que num ama de graça
a dama  Amã e senhora da desgraça
A dama que hoje em mim apenas lamento.

sentimos são perfeitos do jeito que são.

Dom de ser quixote

Eu busquei apenas o que achei melhor para todos,

Sem saber se era o melhor para mim.

Eu vi que as pessoas nem sempre querem o melhor,

As vezes nem pensam em si.

Eu sem querer provei do querer

E percebi que não posso abrir tanto os olhos para o mal
Ele atraí o meu ser e mesmo que sem querer

Acho minha luta sem sal.

Mas o que aconteceu comigo. Eu nasci em um lar quixotiano

e nos não desistimos nunca, mesmo que demore dias ou um ano.

Não posso me abater pelas suas ambiguidades.

Não posso desistir do mundo por uma só saudade.

Quero que o meus olhos continuem tolos e sem maldade

Para que em meio a tanta iniquidade, eu seja aquele que é diferente

Aquele que o povo hoje apelida: lá vai o crente.